EXCEDENTE REATIVO VER MAIS
Monitoramos e identificamos excedentes de energia reativa que geram multas na fatura, propondo soluções para correção e redução de custos.
NÓS ENTENDEMOS DE
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MONITORAMENTO EM TEMPO REAL
Acompanhe posição, status, eventos e uso de ativos em um painel único.
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DADOS NA NUVEM
Histórico completo de telemetria armazenado com alta segurança e disponível de qualquer lugar.
SIME SOLUÇÕES
FATOR DE CARGA VER MAIS
Avaliamos o fator de carga da sua unidade consumidora para medir o quanto sua demanda é bem distribuída ao longo do tempo.
HISTÓRICO DE CONSUMO VER MAIS
Apresentamos o histórico detalhado de consumo de energia para acompanhar tendências, sazonalidades e oportunidades de economia.
PRÉVIA DA FATURA VER MAIS
Geramos uma prévia da fatura de energia antes do fechamento oficial, permitindo planejamento e conferência da cobrança.
CONSUMO X DEMANDA VER MAIS
Comparamos historicamente consumo de energia e demanda para avaliar se a potência contratada está adequada ao seu perfil.
SIMULADOR DE CARGA VER MAIS
Disponibilizamos um simulador de carga para prever o impacto de ligar, desligar ou adicionar equipamentos no consumo e na demanda.
KVAR PARA CORREÇÃO VER MAIS
Calculamos a quantidade de kVAr necessária para corrigir o fator de potência e eliminar multas por excedente reativo.
TARIFA VERDE X AZUL VER MAIS
Comparamos as modalidades tarifárias Verde e Azul para indicar qual é mais vantajosa para o seu perfil de consumo.
RATEIO DE ENERGIA VER MAIS
Fazemos o rateio de energia entre unidades, centros de custo ou locatários, de forma justa e transparente.
RS485 VER MAIS
Utilizamos comunicação RS485 para integrar medidores e equipamentos em redes robustas e preparadas para automação.
NÍVEIS DE TENSÃO E CORRENTE VER MAIS
Monitoramos continuamente níveis de tensão e corrente para garantir operação dentro dos limites normativos.
THD - I / V VER MAIS
Medimos e analisamos a distorção harmônica total de corrente e tensão para avaliar a qualidade da energia.
O excedente de energia reativa ocorre quando a instalação consome mais energia reativa (kVArh) do que o limite permitido pela concessionária. Isso é comum em ambientes com muitos motores, transformadores e outras cargas indutivas, e resulta em multas e cobranças adicionais na fatura de energia.
Entendendo os tipos de energia:
- Energia ativa (kWh): faz o trabalho útil – gira motores, aquece, ilumina, produz.
- Energia reativa (kVArh): ligada a campos magnéticos de motores e transformadores; não gera trabalho útil direto, mas ocupa capacidade da rede.
- Energia aparente (kVA): é a combinação das duas, representando o “tamanho total” da carga.
Analogia simples: a cerveja é a energia ativa, a espuma é a energia reativa e o copo cheio é a energia aparente. Muita espuma significa pouco aproveitamento do copo.
Quando isso vira problema (excedente reativo)?
A concessionária define um fator de potência mínimo (por exemplo, 0,92). Quando a instalação usa muita energia reativa em comparação com a ativa, o fator de potência cai abaixo desse limite e o consumo excedente de kVArh passa a ser tarifado como excedente reativo.
Principais causas de excedente reativo:
- Motores elétricos (bombas, compressores, exaustores, ventiladores, prensas, etc.).
- Transformadores subcarregados ou superdimensionados.
- Iluminação com reatores indutivos (fluorescentes, vapor de sódio, vapor metálico).
- Linhas longas de cabos e painéis mal dimensionados.
- Processos industriais específicos (soldagem, fornos de indução, grandes inversores).
O que isso pode gerar na sua instalação:
- Multas e encargos por energia reativa excedente na fatura.
- Aumento da corrente nos cabos, com maiores perdas e aquecimento.
- Uso ineficiente da infraestrutura elétrica, reduzindo a capacidade disponível para carga ativa.
- Quedas de tensão e impacto na qualidade de energia.
Visão rápida do fator de potência:
| Situação | Fator de potência | Resultado |
|---|---|---|
| Dentro do limite | ≥ 0,92 | Sem multas por energia reativa. |
| Com excedente reativo | < 0,92 | Cobrança de multas e encargos adicionais. |
| Após correção | Próximo de 1,00 | Economia, eficiência e mais capacidade disponível. |
Como atuamos na sua instalação:
- Análise de faturas para identificar multas por excedente reativo e impacto financeiro.
- Medições em campo com analisadores de energia para mapear fator de potência e consumo de kVArh.
- Identificação dos equipamentos e setores que mais geram energia reativa.
- Dimensionamento de bancos de capacitores fixos ou automáticos e sistemas de correção de fator de potência.
Benefícios para o seu negócio:
- Redução ou eliminação das multas por excedente reativo.
- Melhor aproveitamento da infraestrutura elétrica existente.
- Melhor qualidade de energia e confiabilidade da instalação.
- Retorno do investimento em curto prazo, por meio da economia na conta de energia.
O fator de carga é a relação entre a demanda média e a demanda máxima em um determinado período (normalmente mensal). Quanto mais próximo de 1, melhor é o aproveitamento da demanda contratada e da infraestrutura elétrica disponível. Um fator de carga baixo indica picos de consumo concentrados em poucos horários e grande ociosidade no restante do tempo.
Como entender o fator de carga na prática:
- Demanda máxima: o maior valor de potência (kW ou kVA) registrado no período.
- Demanda média: o consumo total dividido pelo tempo de uso.
- Fator de carga: demanda média ÷ demanda máxima.
Em outras palavras, o fator de carga mostra o quanto a sua instalação usa de forma equilibrada a potência disponível ao longo do tempo, evitando picos e ociosidade.
O que o fator de carga revela sobre sua operação:
| Situação | Fator de carga | Característica |
|---|---|---|
| Muito baixo | até ~0,30 | Uso muito desigual, grandes picos em poucos horários. |
| Médio | ~0,30 a 0,60 | Há espaço para otimização da operação e da demanda contratada. |
| Alto | acima de ~0,60 | Uso mais uniforme da infraestrutura e melhor aproveitamento da demanda. |
Problemas de um fator de carga baixo:
- Pagamento de demanda contratada que é pouco utilizada na maior parte do tempo.
- Elevados picos de demanda que podem gerar multas por ultrapassagem de demanda contratada.
- Maior esforço da infraestrutura elétrica em curtos períodos, com risco de sobrecarga.
- Dificuldade em planejar expansão de carga devido ao uso pouco eficiente da potência disponível.
Principais causas de fator de carga ruim:
- Operação concentrada em poucos turnos ou em horários de pico.
- Partida simultânea de grandes cargas (motores, compressores, fornos, linhas de produção).
- Processos mal distribuídos ao longo do dia ou do mês.
- Demanda contratada mal dimensionada em relação à operação real.
Como atuamos no fator de carga:
- Analisamos o histórico de demanda e consumo (curvas de carga e faturas de energia).
- Identificamos horários de pico, períodos de ociosidade e eventuais ultrapassagens de demanda.
- Apontamos oportunidades de melhoria operacional, como deslocamento e escalonamento de cargas.
- Avaliamos a necessidade de ajuste da demanda contratada junto à concessionária.
- Sugerimos automação e estratégias de gestão de carga para tornar o perfil mais uniforme.
Benefícios de melhorar o fator de carga:
- Redução de custos com demanda contratada e com ultrapassagens.
- Melhor aproveitamento da infraestrutura elétrica existente.
- Operação mais estável, previsível e eficiente.
- Base mais segura para expansão de produção sem surpresas na fatura de energia.
Nosso serviço de análise de fator de carga transforma dados de consumo em decisões práticas: reorganizamos o uso das cargas, auxiliamos na definição da demanda contratada ideal e apoiamos na implementação de ações que aumentam o fator de carga, reduzem desperdícios e entregam economia real na fatura de energia.
O histórico de consumo de energia (kWh, kVArh, demanda, horários de pico, entre outros) é essencial para entender o comportamento da instalação ao longo do tempo, identificar períodos de maior gasto e enxergar mudanças de perfil que impactam diretamente os custos com energia.
O que analisamos no histórico de consumo:
- Energia ativa (kWh): quanto a instalação realmente consumiu em cada período.
- Energia reativa (kVArh): comportamento da energia reativa e possíveis excedentes.
- Demanda (kW/kVA): picos de potência e uso da demanda contratada.
- Horários de pico: períodos de maior carga, inclusive ponta/fora de ponta.
- Comparações temporais: mês a mês, ano a ano e sazonais (épocas de maior produção).
Por que o histórico de consumo é tão importante?
- Permite detectar aumentos anormais de consumo ou demanda.
- Ajuda a identificar mudanças de perfil (novos processos, novos equipamentos, turnos extras).
- Serve como base para dimensionar correções (fator de potência, demanda, eficiência).
- É uma ferramenta-chave para planejamento técnico e financeiro da energia.
Visão rápida dos relatórios e gráficos:
| Tipo de análise | Exemplo | Objetivo |
|---|---|---|
| Mês a mês | Comparação do consumo de kWh entre meses consecutivos. | Identificar tendências de aumento ou redução de consumo. |
| Ano a ano | Comparar o mesmo mês em anos diferentes. | Avaliar crescimento, sazonalidade e impacto de melhorias implantadas. |
| Ponta x fora de ponta | Separar consumo e demanda em horários de tarifa mais cara e mais barata. | Apoiar decisões de deslocamento de carga para horários mais econômicos. |
Problemas que o histórico de consumo pode revelar:
- Aumento de consumo sem justificativa aparente.
- Picos de demanda que geram ou podem gerar ultrapassagem de demanda contratada.
- Uso intenso em horários de ponta, encarecendo a fatura.
- Crescimento de energia reativa e risco de excedente reativo.
- Impacto de novos equipamentos ou mudanças de processo na conta de energia.
Como apresentamos essas informações para você:
- Relatórios claros e objetivos, com linguagem técnica e executiva.
- Gráficos comparativos de consumo e demanda (mês a mês, ano a ano, ponta/fora de ponta).
- Indicadores-chave (KPIs) para acompanhamento contínuo.
- Destaque visual para pontos críticos e oportunidades de redução de custos.
Benefícios de ter o histórico de consumo bem analisado:
- Visibilidade total do comportamento energético da instalação.
- Base sólida para renegociar contratos, ajustar demanda e planejar investimentos.
- Facilidade para justificar tecnicamente projetos de eficiência energética.
- Maior controle, previsibilidade e segurança nas decisões técnicas e financeiras.
Nosso serviço transforma o histórico de consumo em informação estratégica: organizamos dados, geramos relatórios e gráficos comparativos e apontamos de forma clara onde estão os desperdícios, riscos e oportunidades de economia, ajudando sua empresa a tomar decisões mais inteligentes sobre o uso da energia.
A prévia da fatura de energia é uma simulação detalhada do valor que será cobrado pela concessionária, calculada a partir de dados reais de medição: consumo (kWh), demanda (kW/kVA), energia reativa (kVArh), bandeira tarifária, impostos e encargos aplicáveis ao seu contrato.
O que entra na prévia da fatura:
- Consumo de energia ativa (kWh): energia efetivamente utilizada.
- Demanda (kW/kVA): potência máxima registrada no período.
- Energia reativa (kVArh): verificação de excedentes e possíveis multas.
- Estrutura tarifária: ponta/fora de ponta, horossazonalidade e modalidades específicas.
- Bandeira tarifária: verde, amarela ou vermelha, conforme vigência.
- Impostos e encargos: tributos e componentes regulatórios que compõem o valor final.
Visão rápida dos principais componentes:
| Item | Descrição | Impacto na fatura |
|---|---|---|
| Consumo (kWh) | Energia ativa usada ao longo do período. | Base principal do valor de energia. |
| Demanda | Maior potência registrada (kW/kVA). | Pode gerar cobrança de ultrapassagem. |
| Reativos | Energia reativa consumida (kVArh). | Pode gerar multas por excedente reativo. |
| Bandeira tarifária | Sinalização de custos adicionais de geração. | Acresce valor por kWh conforme a bandeira. |
| Impostos e encargos | Tributos e encargos setoriais. | Completam o valor final da fatura. |
Por que a prévia da fatura é importante?
- Permite prever o impacto no caixa antes do fechamento da fatura oficial.
- Ajuda a ajustar a operação ainda dentro do ciclo de faturamento, evitando surpresas.
- Facilita a conferência da conta recebida, identificando divergências ou cobranças indevidas.
- Oferece base concreta para negociação e planejamento de ações de eficiência energética.
Como atuamos na prévia da fatura:
- Integramos dados de medição reais (telemedição, medidores, relatórios da concessionária).
- Aplicamos a estrutura tarifária e as regras contratuais vigentes para simular a fatura.
- Apresentamos a prévia em formato claro e detalhado, destacando os principais componentes de custo.
- Sinalizamos oportunidades de ajuste operacional e de otimização de demanda, consumo e reativos.
Com a prévia da fatura, sua empresa ganha previsibilidade financeira, maior controle sobre os custos de energia e segurança para conferir se o valor cobrado pela concessionária está alinhado com o consumo medido, evitando surpresas e fortalecendo a gestão energética.
A análise de Consumo x Demanda mostra como a energia utilizada (kWh) se relaciona com a demanda registrada (kW/kVA) ao longo dos meses, evidenciando picos de potência, períodos de ociosidade e o real aproveitamento da demanda contratada junto à concessionária.
Entendendo Consumo x Demanda:
- Consumo (kWh): energia total utilizada ao longo do período.
- Demanda (kW/kVA): maior potência média registrada em intervalos definidos (ex.: 15 min).
- Relação Consumo x Demanda: indica se a potência contratada está sendo bem aproveitada ou se há picos pontuais que encarecem a fatura.
Visão rápida de cenários típicos:
| Cenário | Consumo x Demanda | Resultado |
|---|---|---|
| Alta demanda, baixo consumo | Picos elevados em pouco tempo. | Risco de ultrapassagem e subaproveitamento da demanda contratada. |
| Consumo estável, demanda bem distribuída | Perfil mais uniforme ao longo do mês. | Melhor uso da infraestrutura e custos mais previsíveis. |
| Demanda contratada acima da real necessidade | Consumo relativamente baixo. | Pagamento por capacidade não utilizada. |
Problemas identificados na análise Consumo x Demanda:
- Picos de demanda em horários específicos, elevando o custo e risco de ultrapassagem.
- Demanda contratada incompatível com o perfil real de uso (sobredimensionada ou subdimensionada).
- Equipamentos ou processos concentrados em janelas de tempo muito curtas.
- Dificuldade em planejar expansão de carga devido a um perfil de demanda irregular.
Como atuamos na análise de Consumo x Demanda:
- Avaliamos o histórico de kWh e kW/kVA mês a mês, incluindo eventuais ultrapassagens.
- Identificamos horários e dias em que ocorrem os maiores picos de demanda.
- Recomendamos ajustes na demanda contratada, evitando pagar por capacidade ociosa ou sofrer multas.
- Propomos redistribuição e escalonamento de cargas para suavizar picos ao longo do dia.
- Sugerimos ações operacionais e, quando aplicável, automação para gerir melhor o perfil de demanda.
Benefícios da análise Consumo x Demanda:
- Redução do risco de ultrapassagem de demanda e das multas associadas.
- Melhor dimensionamento da demanda contratada, evitando gastos desnecessários.
- Uso mais equilibrado da infraestrutura elétrica, com menor estresse em curtos períodos.
- Maior previsibilidade dos custos de energia e suporte para decisões de investimento.
Nosso serviço transforma a análise de Consumo x Demanda em um mapa claro do comportamento da sua instalação, permitindo ajustar a demanda contratada, redistribuir cargas e suavizar picos, reduzindo custos desnecessários e aumentando a eficiência do uso da energia.
O simulador de carga permite testar, de forma segura e antecipada, diferentes cenários de operação, como inclusão de novos motores, alteração de horários de funcionamento, ampliação de turnos e transferência de processos de horário de ponta para fora de ponta, sem risco para a instalação e antes de assumir custos reais.
O que podemos simular:
- Entrada de novos equipamentos (motores, compressores, fornos, linhas de produção).
- Mudança nos horários de operação de processos existentes.
- Transferência de cargas do horário de ponta para fora de ponta.
- Aumento de produção (novos turnos, maior tempo de operação diária).
- Desligamento ou substituição de equipamentos antigos por versões mais eficientes.
Parâmetros considerados nas simulações:
- kW / kVA: impacto na demanda máxima e na demanda contratada.
- kWh: variação no consumo mensal de energia.
- Fator de potência: efeito sobre o uso de energia reativa (kVArh) e risco de multas.
- Estrutura tarifária: diferença entre operar em horário de ponta e fora de ponta.
- Custo estimado na fatura: projeção do valor a pagar com o novo cenário.
Exemplos de cenários avaliados:
| Cenário | O que muda | Objetivo |
|---|---|---|
| Novo motor ou linha | Inclusão de carga em kW/kVA e kWh. | Ver impacto na demanda, na fatura e na infraestrutura. |
| Mudança de horário | Processo sai da ponta e vai para fora de ponta. | Reduzir custo por kWh e suavizar picos de demanda. |
| Aumento de produção | Mais horas de operação diária ou novos turnos. | Planejar necessidade de demanda e prever aumento de custos. |
Benefícios do simulador de carga:
- Reduz o risco de surpresas na fatura após mudanças na operação.
- Permite planejar investimentos em novos equipamentos com base em dados reais.
- Ajuda a decidir quando e como operar para pagar menos energia.
- Suporta ajustes de demanda contratada e de infraestrutura elétrica.
- Gera informações claras para justificar projetos e decisões junto à diretoria.
Como trabalhamos com o simulador:
- Coletamos dados reais da instalação (medições, faturas, características das cargas).
- Modelamos os cenários propostos (novas cargas, mudanças de horário, expansão de produção).
- Calculamos o impacto em kWh, kW/kVA, fator de potência e no valor projetado da fatura.
- Apresentamos os resultados em relatórios e gráficos de fácil entendimento, com recomendações claras.
Com o simulador de carga, sua empresa consegue prever o impacto energético e financeiro de cada decisão antes de colocá-la em prática, apoiando um planejamento mais seguro de investimentos, operação e expansão da planta.
A correção de fator de potência consiste em instalar bancos de capacitores dimensionados em kVAr para compensar a energia reativa indutiva consumida pela instalação (motores, transformadores, reatores, etc.). Com isso, reduz-se o fluxo de energia reativa da rede, melhora-se o fator de potência e evitam-se multas por excedente reativo.
O que significa dimensionar em kVAr?
- kW: potência ativa, que realiza trabalho útil (produção, aquecimento, iluminação).
- kVAr: potência reativa, associada a campos magnéticos de cargas indutivas.
- kVA: potência aparente, combinação de kW e kVAr.
O dimensionamento em kVAr define “quanto capacitor” a instalação precisa para elevar o fator de potência até o valor desejado (por exemplo, de 0,75 para 0,95).
Etapas da correção de fator de potência:
| Etapa | Descrição | Objetivo |
|---|---|---|
| 1. Diagnóstico | Levantamento de fator de potência, kW, kVArh e perfil de carga. | Conhecer o cenário atual e as penalidades existentes. |
| 2. Cálculo de kVAr | Cálculo da potência reativa necessária para o FP desejado. | Definir a quantidade de capacitores a instalar. |
| 3. Dimensionamento | Definição de banco fixo, automático e estágios de kVAr. | Projetar a solução mais adequada à variação de carga. |
| 4. Implementação | Instalação, parametrização e testes em campo. | Garantir o FP dentro das exigências da concessionária. |
Principais tipos de bancos de capacitores:
- Banco fixo: permanece ligado continuamente, indicado para cargas praticamente constantes (por exemplo, transformadores sempre energizados).
- Banco automático: composto por estágios de kVAr que são ligados e desligados por um controlador de fator de potência, acompanhando a variação da carga.
- Correção individual: capacitores instalados diretamente em grandes motores ou máquinas específicas.
Como trabalhamos no cálculo de kVAr para correção:
- Coletamos dados de faturas, medições e perfil de carga da instalação.
- Calculamos a potência reativa necessária para atingir o fator de potência-alvo (atendendo às exigências da concessionária e às necessidades da planta).
- Apresentamos o dimensionamento completo dos bancos de capacitores, incluindo estágios de kVAr, localização recomendada (quadro geral, painéis setoriais, correção individual) e capacidades elétricas.
- Indicamos a tecnologia adequada (fixo, automático, filtro, etc.) e o plano de implantação.
Benefícios da correção de fator de potência:
- Redução ou eliminação de multas por excedente de energia reativa.
- Menor circulação de corrente, com redução de perdas e aquecimento em cabos e transformadores.
- Liberação de capacidade na infraestrutura elétrica para novas cargas.
- Melhor estabilidade de tensão e qualidade de energia.
- Retorno do investimento em curto prazo, via economia recorrente na fatura.
Calculamos a potência reativa em kVAr necessária para a sua instalação, definimos o fator de potência ideal e entregamos um projeto completo de correção, com recomendações de tecnologia, etapas de implementação e estimativa de retorno, garantindo conformidade com a concessionária e redução consistente de custos com energia.
Consumidores do Grupo A (média e alta tensão) podem optar entre as modalidades tarifárias Verde e Azul. Cada uma possui uma estrutura distinta de cobrança de demanda e consumo nos horários de ponta e fora de ponta, o que impacta diretamente o valor final da fatura.
Diferença básica entre Tarifa Verde e Azul:
- Tarifa Verde:
- Uma única demanda contratada para todo o período.
- Tarifas de consumo (kWh) diferentes para ponta e fora de ponta.
- Indicada, em geral, para quem tem picos de demanda mais concentrados, mas consegue gerir o consumo na ponta.
- Tarifa Azul:
- Duas demandas contratadas: uma para ponta e outra para fora de ponta.
- Tarifas diferenciadas tanto para demanda quanto para consumo em cada período.
- Indicada, em geral, para perfis com uso relevante também em horário de ponta e maior necessidade de flexibilidade.
Comparativo simplificado – Tarifa Verde x Azul:
| Característica | Tarifa Verde | Tarifa Azul |
|---|---|---|
| Demanda contratada | Única demanda para todo o período. | Duas demandas: ponta e fora de ponta. |
| Cobrança de consumo (kWh) | Tarifa diferente para ponta e fora de ponta. | Tarifas diferenciadas por horário, com maior granularidade. |
| Perfil típico indicado | Consumo mais concentrado fora de ponta e menor uso na ponta. | Uso relevante em ponta ou necessidade de maior flexibilidade na contratação. |
| Gestão necessária | Gestão focada em deslocar consumo da ponta. | Gestão combinada de demanda e consumo em ambos os períodos. |
Por que analisar a melhor modalidade tarifária?
- Para evitar pagar mais caro por um perfil de uso que não se encaixa bem na modalidade atual.
- Para aproveitar melhor a estrutura tarifária de acordo com a operação da planta.
- Para reduzir o risco de ultrapassagens de demanda e cobranças por demanda ociosa.
- Para ter base técnica nas decisões de migração entre Verde e Azul.
Como atuamos na comparação entre Tarifa Verde e Azul:
- Coletamos seus dados reais de consumo, demanda, horário de uso e estrutura contratual atual.
- Simulamos o custo da fatura em Tarifa Verde e em Tarifa Azul, considerando:
- Consumo em ponta e fora de ponta (kWh);
- Demandas medidas em cada período (kW/kVA);
- Bandeiras tarifárias, impostos e encargos aplicáveis.
- Apresentamos um comparativo claro de custos e a economia potencial em cada cenário.
- Recomendamos a modalidade mais adequada e, quando necessário, ações operacionais para aproveitar melhor a escolha.
Com base em simulações feitas com os seus dados reais, indicamos se vale a pena manter a modalidade atual ou migrar entre Tarifa Verde e Tarifa Azul, projetando a economia possível e ajudando sua empresa a reduzir a conta de energia com segurança técnica e respaldo regulatório.
Em condomínios, galpões logísticos, shoppings centers e indústrias com múltiplas áreas ou empresas, é muito comum existir um único ponto de medição de energia perante a concessionária. Nesses casos, é necessário definir um critério justo e transparente de rateio de energia entre os ocupantes ou setores.
Quando o rateio de energia é necessário?
- Condomínios empresariais com diversos locatários e apenas um medidor da concessionária.
- Shoppings e centros comerciais com lojas, áreas comuns, estacionamento, etc.
- Galpões e condomínios logísticos com vários módulos ocupados por diferentes empresas.
- Indústrias com vários setores internos que precisam conhecer seu custo real de energia.
Principais critérios utilizados para o rateio:
- Medidores individuais: cada unidade/setor possui submedição própria de consumo e/ou demanda.
- Área ocupada: rateio proporcional à metragem (m²) de cada ocupante, quando não há medição individual.
- Perfil de demanda: consideração da potência instalada ou demanda de cada setor/unidade.
- Uso de áreas comuns: definição de como será distribuído o custo das áreas compartilhadas (iluminação, elevadores, bombas, climatização, etc.).
Visão rápida dos critérios de rateio:
| Critério | Base de cálculo | Quando é mais utilizado |
|---|---|---|
| Medidores individuais | Leitura de consumo (kWh) e, se houver, demanda (kW/kVA) por unidade. | Condomínios e galpões que já possuem submedição instalada. |
| Área ocupada | Proporção da área (m²) de cada unidade/loja/módulo. | Empreendimentos sem medição individual ou em fase de implantação. |
| Demanda/Perfil de carga | Potência instalada, tipo de uso e impacto na infraestrutura. | Ambientes industriais com grandes diferenças de carga entre setores. |
Problemas de um rateio mal estruturado:
- Conflitos entre condôminos/locatários, que se sentem injustiçados com o valor cobrado.
- Falta de transparência e dificuldade de justificar os critérios adotados.
- Unidades que consomem mais acabando subsidiadas por quem consome menos.
- Dificuldade para repassar aumentos ou mudanças tarifárias de forma clara.
- Risco de questionamentos contratuais e desgaste no relacionamento com clientes ou parceiros.
Como estruturamos o rateio de energia:
- Analisamos a estrutura elétrica, o ponto de medição principal e a existência (ou não) de submedições.
- Definimos, junto ao cliente, os critérios técnicos e comerciais mais adequados (medição, área, demanda, misto).
- Montamos a metodologia de rateio, com planilhas, fórmulas e regras bem documentadas.
- Geramos relatórios detalhados por unidade/setor, com o valor de energia atribuído a cada um.
- Preparamos materiais de apoio para explicar o modelo a condôminos, locatários ou gestores internos.
Benefícios de um rateio bem estruturado:
- Transparência total na divisão dos custos de energia.
- Redução de conflitos e discussões sobre “quem paga o quê”.
- Base justa para repasses contratuais e cobranças individuais.
- Estímulo ao uso consciente de energia por parte de cada unidade.
- Maior profissionalismo na gestão do condomínio, galpão, shopping ou parque industrial.
Estruturamos o rateio de energia com base em critérios claros e dados técnicos, utilizando medidores individuais, área ocupada, demanda e perfil de uso, conforme a realidade do empreendimento. Entregamos relatórios organizados e de fácil entendimento, ajudando a evitar conflitos entre as partes e garantindo uma distribuição de custos mais justa e transparente.
O RS485 é um padrão de comunicação serial amplamente utilizado em automação industrial e medição de energia, devido à sua capacidade de operar em longas distâncias, com alta imunidade a ruídos elétricos e possibilidade de conexão de vários dispositivos no mesmo barramento.
O que é RS485 na prática?
- Padrão elétrico de comunicação diferencial (dois fios principais: A/B), mais resistente a interferências.
- Permite comunicação em longas distâncias (centenas de metros, podendo chegar a quilômetros em condições adequadas).
- Suporta vários equipamentos no mesmo barramento (topologia multiponto).
- Opera, em geral, em meio-duplex (envio e recepção alternados no mesmo par de fios).
Características típicas do RS485:
| Parâmetro | RS485 | Impacto na aplicação |
|---|---|---|
| Tipo de sinal | Diferencial (A/B) | Alta imunidade a ruídos e interferências eletromagnéticas. |
| Distância | Longas distâncias (cenário típico: centenas de metros) | Ideal para plantas industriais, prédios e subestações espalhadas. |
| Topologia | Barramento (multiponto) | Vários medidores/CLPs no mesmo cabo, reduzindo cabeamento. |
| Protocolo mais comum | Modbus RTU (entre outros) | Facilita integração com supervisórios, gateways e sistemas em nuvem. |
Onde o RS485 é mais usado em energia e automação:
- Medidores de energia e analisadores de qualidade de energia.
- CLPs (Controladores Lógicos Programáveis) em linhas de produção e utilidades.
- Inversores de frequência, soft-starters e controladores de motores.
- Relés de proteção, religadores e equipamentos de subestação.
- Concentradores de dados e gateways para redes Ethernet/TCP-IP e nuvem.
O que fazemos na implantação de redes RS485:
- Projeto da topologia de rede (barramento, segmentos, terminadores, aterramento adequado).
- Definição de endereçamento e organização dos dispositivos (medidores, CLPs, inversores, relés etc.).
- Configuração de parâmetros de comunicação (baud rate, paridade, stop bits, timeout, etc.).
- Integração com sistemas supervisórios (SCADA), softwares de gestão de energia e plataformas em nuvem.
- Testes de comunicação, validação de leituras e documentação técnica da rede implantada.
Benefícios de uma rede RS485 bem projetada:
- Leitura confiável de dados de energia, processos e equipamentos.
- Redução de cabeamento e de custos de infraestrutura, com vários dispositivos no mesmo barramento.
- Maior imunidade a ruídos em ambientes industriais agressivos.
- Facilidade para expansão futura com inclusão de novos medidores e equipamentos.
- Base sólida para projetos de monitoramento em tempo real e gestão energética avançada.
Implementamos redes RS485 completas para integração de medidores, CLPs, inversores e analisadores de energia, desde o projeto físico do barramento até a configuração lógica e integração com sistemas supervisórios e nuvem. O resultado é uma infraestrutura de comunicação robusta, escalável e confiável, preparada para suportar a automação e o monitoramento energético da sua planta.
Tensões fora da faixa adequada e correntes excessivas podem causar aquecimento de cabos e painéis, quedas de desempenho de máquinas, disparo de proteções e até queima de equipamentos críticos da operação, afetando diretamente a produtividade e a segurança da instalação.
Principais problemas relacionados a tensão e corrente:
- Subtensão: tensão abaixo do valor nominal, prejudicando o desempenho de motores e cargas sensíveis.
- Sobretensão: tensão acima do nominal, acelerando a degradação de equipamentos e isolamentos.
- Desequilíbrio entre fases: diferença significativa de tensão/corrente entre as fases em sistemas trifásicos.
- Sobrecorrente: corrente acima do projetado para cabos, barramentos e disjuntores.
Visão rápida dos efeitos na instalação:
| Situação | Efeito típico | Risco principal |
|---|---|---|
| Subtensão | Motores “forçando”, partindo com dificuldade e rendimento reduzido. | Aquecimento, sobrecorrente e redução da vida útil. |
| Sobretensão | Esforço maior sobre isolamentos e componentes eletrônicos. | Falhas prematuras e queima de equipamentos. |
| Desequilíbrio entre fases | Corrente maior em uma fase, vibração e aquecimento de motores. | Sobretemperatura e disparo de proteções. |
| Sobrecorrente | Cabos e barramentos operando acima da capacidade. | Risco de falhas, incêndios e desligamentos intempestivos. |
Como fazemos o monitoramento de tensão e corrente:
- Instalação de analisadores de energia e medidores em pontos estratégicos da instalação.
- Monitoramento em tempo real ou por registros históricos de:
- Subtensões e sobretensões;
- Desequilíbrios entre fases;
- Sobrecorrentes e correntes de partida;
- Eventos críticos (afundamentos, elevações momentâneas, interrupções).
- Geração de relatórios e gráficos com horários, duração e frequência das ocorrências.
- Integração com sistemas supervisórios e plataformas em nuvem, quando aplicável.
Exemplos de ações corretivas indicadas:
- Revisão de ajustes de proteção (disjuntores, relés, fusíveis).
- Balanceamento de cargas entre fases em painéis trifásicos.
- Adequação de cabos, barramentos e transformadores à corrente real demandada.
- Adoção de soluções de regulação de tensão ou correção de problemas na alimentação.
- Ajustes operacionais para evitar partidas simultâneas de grandes cargas.
Ao monitorar e tratar níveis de tensão e corrente, aumentamos a segurança da instalação, reduzimos o risco de falhas e paradas não programadas, protegemos equipamentos críticos e elevamos a confiabilidade da operação, com reflexo direto na disponibilidade e na vida útil dos ativos elétricos.
A THD (Total Harmonic Distortion) de corrente (THD-I) e de tensão (THD-V) indica o nível de distorções harmônicas presentes no sistema elétrico, normalmente causadas por cargas não lineares como inversores de frequência, fontes chaveadas, iluminação LED, retificadores e equipamentos eletrônicos em geral.
O que é THD na prática?
- THD-V (tensão): mede o quanto a forma de onda de tensão está distorcida em relação a uma senoide “ideal”.
- THD-I (corrente): mede a distorção da corrente provocada por cargas não lineares conectadas à rede.
- Harmônicos: são componentes de frequência múltiplas da fundamental (50/60 Hz) que “deformam” a forma de onda.
Em resumo: quanto maior a THD, mais “suja” está a forma de onda de tensão ou corrente, e maior a chance de aquecimento, mau funcionamento e redução de vida útil de equipamentos.
Principais fontes de harmônicos na instalação:
- Inversores de frequência e soft-starters.
- Fontes chaveadas de computadores, servidores e eletrônicos em geral.
- Iluminação LED e eletrônica mal filtrada.
- Retificadores, carregadores, UPS/nobreaks e fontes industriais.
- Equipamentos com eletrônica de potência em alta quantidade no mesmo barramento.
Efeitos práticos da THD elevada:
| Tipo de distorção | Efeito típico | Riscos |
|---|---|---|
| THD-I alta (corrente) | Aumento de perdas em cabos, transformadores e dispositivos de proteção. | Aquecimento, disparo indevido de disjuntores e redução da vida útil de equipamentos. |
| THD-V alta (tensão) | Tensão “deformada” alimentando cargas sensíveis. | Falhas em eletrônicos, erros de medição, travamento de CLPs e supervisórios. |
| Harmônicos em neutro e PEN | Corrente significativa circulando no neutro em sistemas trifásicos com cargas monofásicas. | Risco de sobrecarga e aquecimento do condutor neutro. |
Problemas que a análise de THD ajuda a identificar:
- Transformadores e cabos operando aquecidos mesmo com corrente “dentro do limite nominal”.
- Disjuntores disparando sem causa aparente.
- Queima recorrente de fontes, drivers de LED e equipamentos eletrônicos.
- Falhas intermitentes em CLPs, sistemas de automação e comunicação.
- Desempenho comprometido em sistemas de medição e proteção.
O que fazemos na análise de THD-I e THD-V:
- Instalamos analisadores de energia em pontos estratégicos para medir:
- THD-I (corrente) e THD-V (tensão);
- Espectro harmônico (principais ordens de harmônicos presentes);
- Correntes em neutro e desequilíbrios entre fases.
- Comparamos os resultados com limites normativos e boas práticas aplicáveis ao seu tipo de instalação.
- Identificamos as principais fontes de harmônicos (áreas, cargas e equipamentos mais críticos).
- Propomos soluções técnicas, como:
- Filtros de harmônicos (passivos ou ativos);
- Ajustes de topologia e pontos de conexão;
- Revisão de cabos, transformadores e dispositivos de proteção;
- Segmentação de cargas não lineares em circuitos próprios.
Benefícios de controlar a THD na instalação:
- Redução de aquecimento e aumento da vida útil de transformadores, cabos e equipamentos.
- Menos falhas e paradas inesperadas por problemas elétricos.
- Maior confiabilidade em sistemas de automação, medição e proteção.
- Melhor qualidade de energia entregue às cargas sensíveis.
- Base técnica para priorizar investimentos em filtros, melhorias de rede e substituição de equipamentos.
Medimos e analisamos a THD de corrente (THD-I) e de tensão (THD-V), comparamos os resultados com limites recomendados, identificamos as principais fontes de harmônicos e propomos soluções como filtros e ajustes no sistema elétrico. Assim, sua instalação ganha em segurança, confiabilidade e qualidade de energia, reduzindo riscos de falhas e custos com manutenção corretiva.
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